sábado, 9 de março de 2013

Homenagem às mulheres da Igreja Perseguida

 


8 de março: Homenagem às mulheres da Igreja Perseguida Relembre casos de hostilidade contra cristãs em países intolerantes à religião

São seis horas da manhã e o despertador já está aos berros, ao lado da cama. Ela respira fundo, é hora de levantar. Movimenta-se na cama, dá uma bela espreguiçada, deita de barriga para cima e começa a repassar mentalmente as pendências do dia que se inicia. A rotina diária de uma mulher é, geralmente, tão dinâmica quanto à própria.

Além de todas as funções que desempenham no trabalho, na família, na sociedade em geral, as mulheres também exercem um importante papel no avanço do Reino de Deus, juntamente os demais membros do Corpo de Cristo. A Bíblia nos ensina que a mulher sábia edifica a sua casa (cf. Provérbios 14.1) e isso se aplica a todas as nações do mundo, mesmo diante das mais variadas situações.

As mulheres da Igreja Perseguida não são diferentes desse perfil. Aliás, elas acumulam em seu dia a dia, mais um desafio: enfrentam muitas dificuldades por servir a Deus e, diversas vezes, sofrem perseguição unicamente por serem cristãs. Essa condição pode resultar na perda de seus filhos ou maridos em ataques violentos, ou mesmo em intensas pressões por parte de sua própria família. Muitas são agredidas de maneira brutal e violentadas sexualmente. Elas continuam a "edificar suas casas" quando estão em luto ou vivem a dor de serem tratadas com hostilidade por conta da intolerância religiosa.

Em homenagem a essas mulheres, elencamos alguns casos para que você conheça histórias marcantes, envolva-se na oração, contribuição e divulgação da causa. Estes são apenas alguns exemplos de milhares de mulheres da Igreja Perseguida. Leia os seus testemunhos e guarde-os no coração; não deixe de apresentá-los ao Senhor. Mulheres da Igreja livre exercem papel fundamental no fortalecimento e bem estar de nossas irmãs perseguidas; elas confiam no valor de suas intercessões.

NAGHMEH – EUA/IRÃ
Naghmeh Shariat Panahi disse à Portas Abertas que a última vez que ouviu a voz de seu marido, Saeed Abedini, foi em 9 de janeiro, durante uma ligação de três minutos de duração. Abedini, de 32 anos, foi condenado por um juiz que concluiu que o seu trabalho, de estabelecer igrejas cristãs no país, ameaçava a segurança nacional iraniana. "Dói o coração saber das agressões e tortura contínuas contra Saeed. Ele é um cidadão norte-americano que está sendo pressionado a negar sua fé com a promessa de ficar livre se aceitar abandonar a sua crença em Jesus. A coisa mais importante que podemos fazer é orar", disse Naghmeh. Mais informações aqui.

ADRIANA – COLÔMBIA
Antes de mudar-se para o Abrigo da Portas Abertas na Colômbia, Adriana era uma adolescente rebelde, odiava a mãe. Ela tinha vergonha pelo fato de sua mãe ser separada do marido e ter criado os filhos sozinha. Aos 15 anos, a menina pensou seriamente, por pelo menos três vezes, sobre a possibilidade de aderir à guerrilha. Mesmo conhecendo e aprendendo sobre Deus através de sua mãe, Adriana não tinha um compromisso real com Ele. Mas, Deus tinha planos para ela. "A minha estadia no Abrigo por cinco anos, mudou minha vida e da minha família", disse Adriana à Portas Abertas, em dezembro de 2012, um ano após se formar. Quer saber o que aconteceu? Clique aqui.

ZENEIDE– BRASIL/SENEGAL
A missionária brasileira mudou-se para o Senegal anos atrás, com o intuito de trabalhar no projeto social Obadias - financiado pela Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT), que dá abrigo, comida e ensino a 17 crianças e jovens de rua, muitos deles, estudantes islâmicos que são forçados por seus professores a mendigar nas ruas. No início de novembro de 2012, o pai de um dos meninos do abrigo dirigiu-se às autoridades e fez acusações contra Zeneide e José (missionário, colega de ministério, que exercia o trabalho com Zeneide), alegando que seu filho havia se recusado a recitar uma oração muçulmana e estava exibindo comportamento cristão. Os dois ficarão presos em Dakar, capital do Senegal, até que a investigação, que determinará o futuro da sentença, seja concluída. Conheça o caso aqui.

ASIA BIBI – PAQUISTÃO

"Prefiro morrer como cristã do que sair da prisão sendo muçulmana". Perto dos 40 anos de idade, a paquistanesa Asia Bibi se tornou conhecida no mundo inteiro. Casada com Ashiq Masih, mãe de cinco filhos e empregada na fazenda de um latifundiário muçulmano, sua vida não parecia muito divergente das demais mulheres de sua região; até que um acontecimento mudou sua história para sempre: em 8 de novembro de 2010, Asia tornou-se a primeira mulher condenada à pena de morte por enforcamento pelo crime de blasfêmia. Entenda por que aqui.

DAMARIS – QUÊNIA
Ela esteve casada por apenas oito dias com o pastor Jackson Kioko. "Ele era tão sincero; tinha a mente aberta, para frente, orava muito, era um trabalhador esforçado. Tinha apenas um objetivo na vida e dizia que era o seu chamado: ganhar almas para Jesus. Estas foram as qualidades que me atraíram nele. Nós nos conhecemos na igreja", contou Damaris. "Queimaram o nosso futuro, quando queimaram Jackson. Nós nem sequer temos um corpo para enterrar", lamenta ela. "Como você é capaz de continuar?" Perguntou-lhe o colaborador da Portas Abertas. Saiba aqui.

ZÍPORA - ETIÓPIA

Em janeiro de 1998, o pastor Tesfatsion Hagos deixou seu lar para uma viagem missionária de três meses, na Eritreia. Enquanto despedia-se da família, ele não sabia que, na verdade, levaria 14 anos até que pudesse rever sua esposa Zípora e suas filhas pequenas. Em 2004, ele e outros líderes cristãos foram presos por oficiais eritreus. No mundo exterior, Zípora lutava para lidar com a dor de ter o seu marido aprisionado injustamente. Espiritualmente, ela confiava nas mãos de Deus sobre a sua vida. Foi então que algumas preocupações financeiras começaram a surgir; há vários anos, ela não conseguia determinar como iria arcar com a educação das meninas. Foi "pela graça de Deus" que ela teve a visita "milagrosa" de um colaborador da Portas Abertas, irmão Baruti, em 2007. Veja a história completa aqui.



Fonte: Portas Abertas

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