A
postura do evangelista Billy Graham a respeito das eleições nos Estados
Unidos pode render uma investigação por parte do governo em relação aos
benefícios fiscais concedidos à Associação Evangelística Billy Graham.
A polêmica se iniciou quando o grupo de ativistas denominados
Cidadãos pela Responsabilidade e Ética em Washington decidiu fazer uma
denúncia ao Serviço de Receita Interna dos Estados Unidos, pois Billy
Graham e outros líderes cristãos no país estariam “abusando de suas
posições para se posicionarem contra a eleição do presidente Barack
Obama”.
Nos Estados Unidos, associações religiosas e igrejas contam com um
estatuto fiscal especial, e apesar de serem livres para abordarem
qualquer assunto, podem perder o direito à isenção fiscal caso seja
comprovado que fizeram campanha pró ou contra algum candidato.
Segundo informações do Huffington Post,
a Fundação Wisconsin para a Base da Religião se manifestou contrária à
possível intervenção na Associação Billy Graham e demais entidades
cristãs que se manifestaram sobre as eleições.
Já o porta-voz da Associação Billy Graham afirmou que os anúncios
veiculados pela entidade no jornal Wall Street Journal não apontavam
candidatos, mas sim, orientavam os eleitores a escolherem os candidatos
que apoiam os “valores bíblicos” e suas definições a respeito da
valorização da vida e casamento.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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