Para acalmar população, Rússia dá declaração sobre o fim do mundo
O governo russo decidiu “avisar” seus cidadãos que o mundo não vai acabar no dia 21 de dezembro, como muitos acreditam.
O Ministro de Situações de Emergência está alerta ao pânico crescente
entre muitas pessoas que acham que a data é verdadeira. De acordo com
os antigos Maias, um ciclo de 5.125 anos será fechado na data marcada no
calendário maia.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, algumas pessoas estão acumulando a
cada dia mantimentos como açúcar, fósforos e velas para garantir a
sobreviência. Prisioneiros até relataram que experimentaram uma “psicose
coletiva” nas celas. Um arco enorme no estilo Maia está sendo
construído com gelo no sul da Rússia, em Chelyabinsk. Atitudes como
estas alarmaram o governo, que tomou a decisão de emitir uma declaração
afirmando que o fim do mundo não está próximo.
O ministro afirmou ter acesso a “métodos de monitoramento do que está
acontecendo na Terra”, e poderia dizer com confiança de que tudo ficará
bem. No entanto, russos também foram avisados de que ainda podem
enfrentar ameaças de “nevascas, tempestades de gelo, colapsos na
temperatura, na eletricidade e no fornecimento de água.” Um oficial da
Igreja Russa também falou à população para acalmar os mais assustados.
Segundo o jornal americano The NY Times, a Rússia não é o único país a
enfrentar problemas como este. Autoridades da França planejam barrar o
acesso à montanha Bugarach, na região sul, para manter distante
visitantes que acreditam que o local seja sagrado e que vá oferecer
proteção do fim do mundo a “alguns sortudos”. O patriarca da Igreja
Ortodoxa da Ucrânia recentemente anunciou que o dia do juízo final está
prestes a chegar, mas que será provocado pelo declínio moral da raça
humana, e não pelo fim do planeta ou do calendário Maia.
No estado de Yucatán, no México, onde existe uma grande população de
maias, oficiais planejam um festival cultural no dia 21 de dezembro para
mostrar que tudo ficará bem após esse dia. Os russos, no entanto, podem
ser movidos pela emoção facilmente. Foi o que o reverendo Tikhon
Irshenko presenciou durante uma visita em uma prisão no país, onde os
diretor do local lhe contou que a ansiedade em torno da profecia maia
estava crescendo há dois meses, causando confusão no local por
“pensamentos perturbadores” por conta dos presos.(terra)
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