O
Tribunal Constitucional, a mais alta instância da Justiça da Polônia,
proibiu o abate religioso por considerá-lo cruel, desrespeitando,
portanto, a lei de proteção aos animais.
A decisão contraria a instrução da UE (União Europeia) que entra em
vigor em janeiro de 2013 permitindo tal ritual porque faz parte da
liberdade de religião.
Para o tribunal polonês, contudo, a matança com dor de animais, sem
atordoá-los, deixando-os sangrar, fere uma lei do país de 2009. A
Polônia, nesse caso, não precisa se submeter à orientação da UE.
A maioria da população polonesa é católica, e o ritual com sofrimento dos animais pertence à tradição judaica e islâmica.
Na interpretação dessas duas crenças, o animal tem de estar consciente
no momento de sua morte, para que a sua carne se mantenha pura e,
portanto, adequada para o consumo.
Na Holanda, a Câmara dos Deputados aprovou no ano passado uma lei
proibindo o abate religioso, mas a medida emperrou no Senado em
consequência das pressões de religiosos. No Reino Unido, também se
discute a proibição do ritual, com o apoio de setores do governo.
Sacerdotes do judaísmo e do islamismo argumentam que desenvolveram uma
técnica de abate que minimiza o sofrimento dos animais, mas não há
nenhum estudo científico que garante isso.
Com informação do National Secular Society.
Fonte: Paulopes DIvulgação IPRVida
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