Os resultados do censo de 2011 da Inglaterra
e País de Gales divulgados ontem, mostram que as pessoas não religiosas
(incluindo ateus e agnósticos) aumentaram dez pontos percentuais (para
25%) em 10 anos, chegando a 14,1 milhões.
Em contrapartida, houve no período uma drástica redução no número de cristãos, de 72% para 59%. Se o declínio se mantiver nos próximos anos, em pouco tempo os dois países deixarão de ter população com maioria cristã. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, os muçulmanos compõem o segundo maior grupo religioso, com 4,8%, seguidos pelos hindus (1,5%), sikhs (0,8%) e judeus (0,5%). Terry Sanderson, presidente da National Secular Society, disse que o rápido crescimento dos não religiosos e o acentuado declínio dos cristãos são uma “indicação da enorme revolta das pessoas em relação às religiões”, principalmente a Igreja da Inglaterra, que é hegemônica. Afirmou que esse censo deve servir de alerta para as igrejas de que suas “atitudes cada vez mais conservadoras” estão sendo rejeitadas pela população. Trata-se também, segundo ele, de um recado ao governo de que o processo de secularização da sociedade é irreversível. Ele fez referência à baronesa Sayeeda Warsi, ministra que tem acusado os secularistas de intolerantes. O censo revelou ainda que a população da Grã-Bretanha está se tornando cada vez menos “branca”, em consequência dos imigrantes, principalmente oriundos Índia, Polônia e Paquistão. Em dez anos, a população teve uma redução de 400 mil caucasianos, caindo de 87% em 2001 para 80% em 2011. Em Londres, apenas 45% são britânicos caucasianos. Há 10 anos, eles eram 58%. Fonte: Paulopes
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Britânicos sem religião crescem em dez anos de 15% para 25%
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