sábado, 12 de janeiro de 2013

SINDICAPE – Sindicato Nacional Dos Capelães, Teólogos, Pastores, Presbíteros, Ministros Religiosos e Missionários.

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É necessário recuperar a capacidade e a legitimidade da representação sindical”. Depoimento especial com Pr. Ayer Alexandre O movimento sindical, a partir da proposta do Acordo Coletivo Especial, “conhecerá ainda mais refluxo em suas lutas, hoje já defensivas, como regra”, diz o teólogo.
“As esquerdas têm perdido a capacidade de disputar a hegemonia e isso
possui, a meu ver, uma grande importância”. A reflexão é do Vice-Presidente do SINDICAPE, Pr. Ayer Alexandre  em depoimento concedido a este veículo de tão expressiva e importante  informaçõa ao seu leitor.
Por e-mail. Ao avaliar a atuação do PT na atual conjuntura trabalhista, ele assegura que “se, por um lado, ainda há a centralidade do trabalho em duplo sentido (…), por outro lado, não se pode fazer vista grossa à crescente dificuldade de os obreiros da fé, terem o protagonismo na cena política e à igualmente relevante dificuldade do sentimento de pertencimento à condição de não assalariados se efetivar em termos de identidades políticas religiosas, com o aspecto da então conhecida prebenta. E rebate: “Isso está na raiz de uma postura mais negocial e menos religiosa”.
No depoimento a seguir, Pr. Ayer Alexandre comenta a necessidade da comunidade eclesiástica evangélica entender “a prevalência do negociado sobre o legislado tende a rebaixar o que a legislação assegura”. E acentua: “Eu veria essa proposta de forma positiva se o negociado sempre significasse conquistas para além do que está previsto na legislação trabalhista, mas sabemos que o contrário é a tendência”. Na avaliação dele, o atual contexto é de “dificuldade de mobilização e aglutinação dos trabalhadores da fé , Os sindicatos vivem, há tempos, e em termos mundiais, uma crise de representatividade e capacidade de mobilização. Mas é preciso reconhecer que essa crise não é homogênea, nem ocorre sem contra tendências. Aqui e acolá, os trabalhadores também dão sinais de que não aceitam permanecer num quadro de lutas apenas defensivas”.
O Sindicalista Pr. Ayer Alexandre esclarece vários tópicos.
Quando se questiona sobre o balanço que faz do movimento sindical, das centrais sindicais nos últimos anos, e que mudanças é possível apontar após o governo Lula e Dilma em relação à atuação anterior. Podemos dizer que o modelo de gestão política implantado pelo atual governo, possibilitou a implantação de um sindicato do gênero que é o nosso SINDICAPE, Por outro lado, há de se reconhecer que reconhecer a importância da mão de obra dos obreiros de Deus esta baseado na ordem de nosso Deus na sua infinita sabedoria, determinou em Gênesis 3-19, disse Deus ao homem: “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes a… O mau pastor vive da carne do seu rebanho.
E no que atribui à mudança no sindicalismo, que assume uma postura mais negocial e menos confrontadora, podemos afirmar a liberdade de reconhecimento das atividades laborais dos obreiros da igreja, por exemplo, se Deus ordenou que o homem sobrevivesse do suor de seu rosto, sendo nosso Deus um Deus de honra, de justiça de amor, não escravocrata é óbvio que o mesmo ainda imputou um dizimo, não como tributo, mas como obrigação ao reconhecimento da mão de obra de seus servos, em honra.
E que podemos dizer sobre o significado de prebenda?
Ora o significado de Prebenda é dentro das formalidades nome utilizado ao rendimento que recebe o pastor, o bispo e outros que ocupam cargos eclesiásticos.
Podemos exemplificar do uso da palavra Prebenda: O pastor recebem R$900,00 (novecentos reais) de prebenda da igreja. Portanto entende-se que prebenda ´´É o pseudônimo de salário, honorários etc.
Já alguns lideres do  segmentos da gestão de igrejas têm perdido a capacidade de disputar a hegemonia e isso possui, a meu ver, uma grande importância. Se, por um lado, ainda há a centralidade do trabalho em duplo sentido (como atividade produtora das condições materiais de existência, o trabalho é ineliminável das igrejas; além do mais, o capitalismo contemporâneo continua a fazer do trabalho abstrato sua lógica estruturante), por outro lado, não se pode fazer vista grossa à crescente dificuldade dos trabalhadores da Eclésia evangélica, terem o protagonismo na cena política e à igualmente relevante dificuldade do sentimento de pertencimento à condição de assalariados se efetivarem em termos de identidades políticas. Isso está na raiz de uma postura mais negocial e menos confrontadora. Entretanto, há outros elementos a serem considerados. A ampliação do assalariamento (mais atividades laborativa ocorrem no interior de múltiplas formas de compra e venda da força de trabalho, algumas delas disfarçadas por mecanismos que tentam burlar direitos trabalhistas, como a famigerada “prebenda ” não significa um correspondente aumento do universo de homens e mulheres que se põem a campo na luta política como  obreiros da fé. Os mecanismos e os instrumentos param se tentar
diluir a solidariedade entre os que vivem da venda de sua força de trabalho voluntario ! têm sido eficazes, e isso não é pouco na luta política mais geral.
O SINDICAPE tem como avalia a proposta do em reorganizar, as atividades, qual eu entendo que essa atitude  especial é uma reedição da proposta de que prevaleça o negociado sobre o legislado, ou seja, é um “prato requentado” de uma proposta que já experimentou outros balões de ensaio. O problema é que a prevalência do negociado sobre o legislado tende a rebaixar o que a legislação assegura. Eu vejo  essa proposta de forma positiva se o negociado sempre significasse conquistas para além do que está previsto na legislação trabalhista, pois o próprio texto bíblico declara nas palavras de Jesus  mas sabemos que o contrário é a tendência. O movimento sindical, a partir dessa proposta, conhecerá ainda mais refluxo em suas lutas, hoje já defensivas, como regra.
E não podemos de esquecer como avalia a notícia de que os governos do Brasil e da Alemanha vão firmar um acordo para desenvolver em conjunto um modelo de relações do trabalho. Qual neste caso, Isso é uma evidência de que também a atual divisão internacional do trabalho se faz repercutir nas formas como os governos buscam regular as relações trabalhistas. Mas vejo nesse horizonte alguns obstáculos quase intransponíveis. A estrutura sindical brasileira é uma afronta à liberdade e à autonomia sindicais, quadro bem diferente da realidade alemã. Além do mais, se pensarmos na Convenção da Organização Internacional do Trabalho – OIT. Que regula as relações  trabalhistas na administração pública, o fosso ainda é maior, pois o Brasil é signatário dessa Convenção, mas não a implementa na prática. Então, como se falar em um modelo comum entre arranjos jurídicos sindicais tão díspares?
Como podemos interpreta a declaração do Ministro do Trabalho, de que o “Brasil já atingiu a maturidade institucional e econômica necessária para modernizar suas relações trabalhistas”
Eu como Pastor e sindicalista vejo, de um lado, a revelação de que muitos ainda pensam com critérios evolucionistas e segundo os quais o centro do capitalismo é uma meta a ser buscada. De outra parte, revela que Hegel tinha razão “O melhor dos mundos para o senhor de escravos é que estes pensem com a cabeça daquele que escraviza”.
E no que se declaram as novidades da luta sindical brasileira. Não vejo novidades de envergadura expressiva.
Talvez a novidade seja, na prática, o fim da permanência de uma realidade trabalhista que compromete a verdade cristã, porquanto o suor do rosto é trabalho e pesado, como não reconhecer tal fenômeno social?
No que se diz respeito aos desafios postos ao movimento sindical brasileiro na atual conjuntura, o mais importante me parece ser o da necessidade de se recuperar a capacidade e a legitimidade da representação sindical. Isso supõe, a meu ver, o fim da estrutura sindical vigente desde a promulgação da CLT, que se assenta na outorga da representação sindical, nas contribuições compulsórias e na unicidade sindical. Isso me parece condição necessária, ainda que insuficiente. Há outro desafio muito importante, que é o da organização das atividades eclesiásticas nos locais de trabalho, igrejas, campanhas etc..  horizonte há muito perdido pelo movimento sindical.
Faço como ilustração abaixo como referencias informativas pra facilitar o juízo das ações:
Prebenda ( do baixo latim præbenda,æ: ‘o que o Estado deve fornecer aos particulares em troca dos seus serviços’, ou ‘o que é devido aos magistrados enviados em serviço público a uma província, ajuda de custo’), do latim clássico præbere ‘apresentar, oferecer, fornecer’, de præ ‘antes’ e ‘habere’ “ter”) designa “stricto sensu” uma renda ligada a um canonicato (dignidade atribuída a um cônego), e que representa seu benefício eclesiástico.
O termo foi utilizado por Max Weber, ao analisar os tipos de dominação. No patrimonialismo, que é uma forma de dominação tradicional, o aparelho de Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, de modo que a separação entre assuntos públicos e privados, entre patrimônio público e privado desaparece. O quadro
administrativo é constituído de dependentes pessoais do governante – familiares ou agregados, amigos, pessoas ligadas a ele através de vínculos de fidelidade e troca de favores. Assim, os cargos na administração são considerados como prebendas conferidas individualmente e posteriormente renovadas, sem, todavia se tornarem
hereditárias.
Por derivação, em sentido figurado, o termo adquiriu o significado de ocupação rentável e de pouco trabalho ou sinecura.
Logo salário, honorários etc.. São sinônimos de pagamento.
 
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GRATO PELA ATENÇÃO,
PR. AYER ALEXANDRE.
Por: MÉRCIA MACHADO
ASSESSORIA DE IMPRENSA E PRODUÇÃO  (SINDICAPE)
TEL: 21 – 8282-5881 (TIM)
E-mail: mememachado@gmail.com
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Fonte: Jornal Gospel News
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