Desde o início ela causou controvérsia e houve,
inclusive, uma campanha de boicote a um filme que seria feito com o
mesmo roteiro. Ela já foi encenada em alguns países, mas sempre cercada
de polêmicas e protestos.
Quando a peça chegou à Grécia, cristãos
ultraortodoxos realizaram diversos protestos. As manifestações foram
bastante violentas e aconteceram na frente do teatro onde seria
encenada.
Representando o parlamento grego estavam alguns
deputados do partido que usaram sua influência para impedir que as
portas do teatro se abrissem.
Após três semanas de constantes
pressões de religiosos e alguns casos de agressões ao público diante do
teatro, a exibição foi suspensa. Mas o caso teve repercussões. Os
atores e produtores da peça agora serão julgados por “blasfêmia” e podem
ser condenados a dois anos de prisão.
A Justiça aceitou a
denúncia de um bispo contra a companhia teatral dirigida pelo diretor
greco-albanês Laertis Vasiliu. Durante entrevistas recentes, Vasiliu
negou as acusações de “insulto à religião” e “blasfêmia
mal-intencionada”.
“O que eu vejo é que aqui há gente que roubou e
não estão na prisão enquanto a procuradoria se volta contra a arte”,
protestou. Ao mesmo tempo, boa parte da imprensa grega chamaram a
atenção para o fato de as autoridades não terem investigado as
agressões sofridas pelos espectadores da peça.
A Grécia ainda é
um Estado confessional, onde a Igreja Ortodoxa tem um papel proeminente.
Está prevista na Constituição e no Código Penal do país a pena de até
dois anos de prisão por “qualquer ofensa mal-intencionada a Deus” e
“qualquer ofensa à Igreja Ortodoxa de Cristo ou outra religião tolerada”
no país.
Fonte: Gospel Prime com informações Terra e Charisma News.
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