"Stop Suicídio" alertou sobre o maior problema da humanidade, que acomete, principalmente, os japoneses
No último dia 30 de dezembro, o Grande
Hotel em Hamamatsu, província de Shizuoka, foi o local de um dos eventos
mais significativos do Centro de Ajuda no Japão, o "Stop Suicídio", que
alertou para um dos maiores problemas que aflige a humanidade, em
especial o país oriental.
A cada ano, milhares de pessoas em todo o
mundo tiram suas próprias vidas. Só no Japão, estima-se que mais de 30
mil pessoas cometam suicídio
anualmente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), este mal pode
sim ser evitado. Mas, o que fazer? Como encontrar uma saída para esse
problema que afeta milhares de pessoas em nível mundial?
O bispo Marcelo Rocha, responsável pelo
trabalho do Centro de Ajuda no país, realizou o evento em português,
traduzido simultaneamente em japonês e inglês. Algumas perguntas foram
esclarecidas: "O que é o suicídio?"; "Por que as pessoas se suicidam?";
"O que fazer para vencer os pensamentos suicidas?"
Sônia Okuyama relatou que tentou o
suicídio várias vezes, porém, Deus mudou o rumo da vida dela. "Os
pensamentos de suicídio eram constantes, várias vezes estive a ponto de
cometê-lo. Certa vez estava para pular de uma ponte, mas o meu celular
tocou, era o pastor me ligando e convidando para ir à igreja. Foi então
que desisti daquele ato e voltei para casa. Comecei a participar das
reuniões na Igreja e, conforme fui ouvindo a Palavra de Deus, consegui
vencer os pensamentos de suicídio e aprendi a me valorizar. Hoje, a
minha vida tomou outro rumo. Sou feliz de verdade", afirma.
O bispo explicou o que leva as pessoas
ao suicídio e como vencer esses pensamentos negativos, destacando o
valor que uma vida tem. "Qual é o valor da sua vida? O diamante The Cullinan é o terceiro mais caro do mundo, custa 400 milhões de dólares. Porém, para Deus a sua vida é inestimável", destacou.
"… e entoavam novo cântico,
dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste
morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda
tribo, língua, povo e nação." Apocalipse 5.9
E esclareceu ainda como Deus valoriza
cada ser humano: "O Senhor Jesus foi humilhado, crucificado, verteu todo
o Seu sangue em seu favor. E é por isso que está escrito que só Ele foi
digno de abrir o livro. Portanto, Ele fez o que ninguém teria coragem
de fazer, o perfeito sacrifício, para lhe comprar e lhe salvar. As
pessoas podem lhe desprezar, mas saiba que você tem um imenso valor para
Deus."
Logo em seguida, juntamente com os
pastores e obreiros, realizou orações por todos que estavam desanimados e
por aqueles que pensam ou já pensaram em tirar a própria vida. Muitos
foram libertos e curados.
O bispo Marcelo também chamou ao altar
as crianças e explicou que elas são o futuro do país; ungindo cada uma
delas, orou para abençoá-las. Ao final do evento, ele e os pastores de
todo o Japão determinaram que as bênçãos de Deus fossem derramadas sobre
a vida e a família de todos os participantes.
O valor da vida
O acontecimento ficou marcado na vida de
todos, principalmente para o casal Gisele e Daniel Takihama. "Quando
cheguei ao Japão pensei no suicídio. Certo dia eu saí determinada a me
matar, mas algo fez com que não tomasse tal atitude, e creio que foi
Deus. Hoje sei como é importante conscientizar as pessoas de que há uma
esperança, uma saída. Os depoimentos durante o evento comprovaram que
Deus pode mudar a vida de uma pessoa. Saio muito feliz e com a certeza
de que a minha vida tem valor", disse Gisele, ao lado do marido Daniel.
Para Arlene Suzuki o encontro também foi
marcante. "Participei do evento e foi muito bom para mim, pois havia
pessoas de várias nacionalidades. Eu sou filipina e estava com muita
curiosidade de saber como seria. Valeu a pena ter participado, abri o
meu coração para Deus", afirmou.
Já o marido dela, Rani, finalizou
dizendo que realmente as pessoas que não conhecem a Deus têm vontade de
tirar a própria vida. "Mas as pessoas que acreditam nEle não têm esse
pensamento. Eu participei do evento e foi muito bom."
(*) Com informações do site da IURD do Japão.Deixe seu comentário no IPRVida
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